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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pesquisa do Secovi-SP aponta que imóveis de dois dormitórios lideraram vendas em julho


Imagem meramente ilustrativa.

                                                     

De acordo com a pesquisa realizada mensalmente pelo Departamento de Economia e Estatística do SECOVI, em julho, as vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista atingiram 1.689 unidades, com variação negativa de 8,5% comparado a junho (1.846 unidades).

Juntas, as outras 38 cidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) tiveram 4.042 unidades vendidas em julho, contra 1.622 do mês anterior (variação de 149,2%). O total comercializado no sétimo mês do ano chegou a 5.731 imóveis, um aumento de 65,3% em relação às vendas de junho (3.468 unidades).

Esse comportamento pode estar relacionado à migração de lançamentos observada pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio) em julho. O total lançado na Região Metropolitana foi de 4.383 imóveis, sendo 1.737 unidades na cidade de São Paulo (39,6%). Os demais municípios – principalmente Barueri (Alphaville), Santo André e Diadema – responderam por mais de 60% dos lançamentos ou 2.646 imóveis.

Imóveis de 2 dormitórios representaram 72,7% do volume vendido na RMSP, com 4.164 das 5.731 unidades escoadas no mês. Na Capital, o nicho correspondeu a 45,4% das vendas, com 766 das 1.689 unidades negociadas. Ou seja, 84% do total comercializado nas cidades vizinhas ao município de São Paulo foram de 2 quartos, com 3.398 unidades.

O indicador VSO (Vendas sobre Oferta) de 12 meses da cidade de São Paulo ficou em 61,2%. Já o da RMSP ficou muito próximo, em 61,5%. Esse indicador mede o desempenho de comercialização e, no caso, registra o ritmo de vendas no período de um ano com encerramento em julho – ou seja, agosto de 2011 a julho de 2012.


CONSIDERAÇÕES 

A crise econômica europeia, aliada à demora da retomada do crescimento norte-americano, parece ter afetado de forma intensa a economia internacional. A China passa por processo de desaceleração e, pela primeira vez, nos últimos anos, poderá atingir crescimento inferior à sua meta quinquenal até 2015, de 7%. Se o gigante oriental sente o peso do desaquecimento global, o Brasil não seria exceção, e já se projeta um crescimento máximo de 1,7% para 2012.

Ainda assim, o País se esforça para não imergir na crise internacional. O governo vem tentando dar as condições necessárias, adotando medidas para estimular a economia, como a fixação de juros reais baixos, de cerca de 2% ao ano, o que equivale a uma Selic (taxa básica de juros) de 7,5% ao ano. Nesse ambiente, o imóvel, inclusive o residencial, passa a ser uma oportunidade de investimento.

O mercado na cidade de São Paulo também refletiu o desaquecimento, com redução das vendas acumuladas no decorrer do ano de 5,1%, diante de igual período de 2011. Os lançamentos sofreram queda de 37,1% na comparação com os intervalos de janeiro a julho de 2011 e de 2012. Nos sete meses deste ano, as vendas totalizaram 13.670 unidades, superando os lançamentos, que atingiram 10.599 unidades. Este resultado mostra que a demanda está escoando a oferta desde o final do ano.

"Mesmo com a queda nos lançamentos da ordem de 37% neste ano, o desaquecimento das vendas é quase imperceptível, o que demonstra que o mercado ainda está aderente aos produtos lançados, tanto nos preços como na tipologia”, afirmou Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

De janeiro a julho, as vendas expressas em valor totalizaram R$ 6,9 bilhões, abaixo dos R$ 7,6 bilhões (variação negativa de 8,5%) do mesmo período de 2011, atualizados pela variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC/FGV).

Apesar da relevância, pode ser pontual a alta no volume de lançamentos nas cidades da Região Metropolitana em relação à Capital durante o mês de julho. “Ainda é cedo para se pensar em curvas de tendências. O aspecto importante é o sinal de alerta que se acendeu com os resultados da pesquisa”, ressalta Petrucci.

O mercado atravessa dificuldades para viabilizar novos empreendimentos, em parte, devido à redução dos estoques de outorga onerosa. Muitos distritos já esgotaram os estoques e outros estão no limite, o que eleva o custo para aquisição de terrenos e pode motivar o empreendedor imobiliário a migrar para outras cidades.

Também é um fato notório que há uma redução significativa de projetos residenciais aprovados junto à Prefeitura Municipal de São Paulo, conforme gráfico abaixo. Por isso, a revisão da legislação urbanística torna-se indispensável e urgente, segundo Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP.


Fonte : Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo.

Tópico elaborado por Marcelo Gil. 


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         Na foto Marcelo Gil, no XVI Festival da Cultura Paulista Tradicional - Revelando São Paulo.

Marcelo Gil é Corretor de Imóveis desde 1998, Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.

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