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segunda-feira, 3 de março de 2014

100º aniversário da Estrada de Ferro Campos do Jordão


Na foto Marcelo Gil com a Maria Fumaça de Campos do Jordão


Em 28 de novembro de 1910 o Governo do Estado de São Paulo, autorizou a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão - EFCJ, com concessão dos serviços para sessenta anos. A construção foi iniciada em 1912 e, em tempo recorde para a época, foi inaugurada em 15 de novembro de 1914.

Nesse mesmo ano, a sociedade concessionária da EFCJ passou a apresentar dificuldades financeiras, em grande parte devido à eclosão da Primeira Guerra Mundial, que dificultou acesso a linhas de crédito para empréstimos e financiamentos.

Os acionistas da ferrovia, por essa razão, autorizaram a retomada dos serviços da EFCJ pelo Governo do Estado de São Paulo, o que foi efetivado em 1916, sendo atualmente administrada pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão tornou-se então um dos principais atrativos do chamado Circuito da Mantiqueira.

Concebida pelos médicos sanitaristas Emílio Ribas e Victor Godinho, seu objetivo inicial era o transporte de doentes com tuberculose para os sanatórios de tratamento, então localizados em Campos do Jordão.

Com o desenvolvimento da cidade, a EFCJ tornou-se o principal meio de acesso para a região, possibilitando o transporte não só de doentes e de seus familiares.

Seus primeiros carros eram movidos a vapor e posteriormente a gasolina. Somente em 1924 a Estrada de Ferro Campos do Jordão, foi eletrificada pela "The English Electric Co".

A partir da década de 1970, a ferrovia se especializou para o uso turístico, expandindo suas atividades para a operação de teleférico e parques turísticos, atividades estas que complementam a ferrovia.

Apesar de ter viabilizado  o transporte de cargas e passageiros , além do surgimento de diversos povoados nas imediações, a EFCJ foi condenada a extinção pois era tida como altamente deficitária. Por isso, durante o período de 1983 a 1986, a EFCJ teve o trecho da serra paralisado operando apenas com trens de subúrbios para cobrir pequenos trechos.

Nesta época, foi criado o Fundo Especial de Despesa, um programa estabelecendo que toda a receita arrecadada da ferrovia fosse aplicada na estrada. Paralelamente, o governo liberou recursos para investimento e aquisição de novos equipamentos, entre os quais, truques ferroviários dotados de freios convencionais e eletromagnéticos que permitiram o retorno do tráfego, peças de reposição e reforma de motores de tração, automotrizes e classes de passageiros, além da construção de mais alguns trens turísticos, remodelação parcial da via permanente, com a substituição de 28 mil dormentes, correspondendo a 20% do total da ferrovia e de trilhos nos trechos mais críticos, e mais a conservação de dez paradas, seis estações ferroviárias, 58 residências de funcionários, reforma da oficina geral e escritório central, recuperação do material rodante e dos diversos equipamentos que viabilizaram a reativação da estrada em seus 47 quilômetros de extensão.

Em junho de 2013 o Governador Geraldo Alckmin, anunciou o início do processo de licitação para compra de nove novos bondes para a EFCJ, com valor de investimento de R$ 32,3 milhões. Os bondes terão capacidade para transportar até 80 passageiros, com 14 m de comprimento e duas portas.






Jornal O Estado de São Paulo de 29.10.1912



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Propaganda da The English Electric Co. publicada na Revista "Estradas de Ferro" de 15 a 30 de junho de 1927, sobre fornecimento de automotriz para a EFCJ.


Clique na imagem para ampliar



VÍDEO DE REFERÊNCIA I - Apresentação da Maria Fumaça


Filmado em 1º de março de 2014, com câmera Canon, por Marcelo Gil.


VÍDEO DE REFERÊNCIA II - Rumo à Abernéssia


Filmado em 1º de março de 2014, com câmera Canon, por Marcelo Gil.


VIDEO DE REFERÊNCIA III - Rumo a Vila Capivari


Filmado em 1º de março de 2014, com câmera Canon, por Inara Mazzucato de V. C. Gil.


Documentos históricos ;

EFCJ - Desenhos técnicos da locomotiva T1. Fabricada pela Siemens para o Tramway do Guarujá, a T1 foi adquirida pela EFCJ, operando até o final da década de 1960. Ela encontra-se em exibição no Parque de Capivari, junto ao ponto inicial do teleférico.




Reportagens históricas ;






Veja também ;





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Marcelo Gil é Conciliador e Mediador Judicial capacitado pela Universidade Católica de Santos, nos termos da Resolução 125, de 2010, do Conselho Nacional de Justiça. Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, e no Conselho Regional de Administração de São Paulo, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.

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