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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Balanço do Mercado Imobiliário 2013 - Secovi-SP


Imagem meramente ilustrativa



Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, 11/2, o Secovi-SP - Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo, divulgou os dados de lançamentos e vendas de imóveis novos residenciais em São Paulo em 2013, ano que passará para a história do mercado como um período pós-turbulência e de ajustes. De acordo com o departamento de Economia e Estatística do Sindicato, o mercado apresentou números acima da média em relação aos dois últimos anos.


Venda de imóveis novos

A comercialização em unidades na cidade de São Paulo cresceu 23,6%, com 33.319 imóveis escoados em 2013, diante das 26.958 unidades vendidas em 2012.


Destaques

* O segmento de 1 dormitório, com 8.391 unidades vendidas em 2013, frente às 4.202 do ano anterior, resultado que praticamente dobrou a quantidade comercializada (99,7%) entre os períodos. O crescimento significativo ampliou a participação de 15,6% em 2012 para 25,2% em 2013;

* Em recursos, o total vendido no ano atingiu R$ 19,1 bilhões, um crescimento de 30,2% diante do volume de vendas de 2012 (R$ 14,7 bilhões);

* A oferta final de unidades remanescentes em produção no final de 2013 foi praticamente a mesma de 2012, próximo a 20 mil unidades;

* O desempenho de vendas medido pelo indicador VSO (Vendas sobre Oferta) de 12 meses melhorou em 2013, comparado a 2012. Em dezembro do ano passado, o VSO foi de 62,1%, ante os 56,7% apurado no último mês de 2012;

* Os dois primeiros trimestres de 2013 superaram as expectativas dos empresários em termos de volume de vendas: 6,9 mil unidades (janeiro a março) e 10,6 mil unidades (abril a junho), respectivamente, 20,6% e 31,9% do total comercializado em 2013. Somados, esses dois trimestres representaram 52,5% do total das vendas. Historicamente, as vendas no primeiro semestre são menores – da ordem de 45,5%.


Lançamentos residenciais

O volume de lançamentos residenciais na cidade de São Paulo cresceu 16,4% em 2013, com 33.198 unidades, contra as 28.517 unidades lançadas no ano anterior. Mais do que recuperação diante de um ano fraco em lançamentos (2012), o volume lançado no período voltou ao patamar estabelecido a partir de 2007, de produção anual superior a 30 mil unidades.

De acordo com os dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), o grande destaque do ano passado foi o segmento de 1 dormitório, com 9.261 unidades e incremento de 92,9% comparado às 4.800 unidades lançadas em 2012.

Considerando o período de 9 anos compreendido entre 2004 e 2012, o segmento de 1 dormitório representava, em média, 8% do total lançado. Em 2013, houve um salto para quase 28% nessa relação.

Mas o segmento líder em participação continua sendo o de 2 dormitórios: 40% em 2013, a mesma fatia verificada no período de 2004 a 2012.

No que se refere ao valor total lançado no ano passado, as incorporadoras disponibilizaram produtos no montante de R$ 19,9 bilhões com crescimento de 21% diante de 2012 (R$ 16,5 bilhões em valores de 2013). Esse volume representou uma média de R$ 54 milhões por dia.

Os lançamentos residenciais de 2013 se espalharam pela cidade, principalmente na distribuição das unidades de 2 dormitórios, atingindo todas as regiões. Mesmo assim, há bairros que se destacaram por desempenho em lançamentos, dentre os quais: Vila Andrade, Itaim Bibi, Vila Mariana, Vila Prudente e Barra Funda.


Região metropolitana de São Paulo

As vendas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) cresceram 14,7%. Em 2013, o total vendido atingiu 58.370 unidades, ante 50.903 imóveis comercializados em 2012.

Destaques;

* Imóveis de 1 dormitório também foram o destaque do ano na RMSP: foram escoadas 11.792 unidades em 2013, com crescimento de 105,5% em relação a 2012 (5.739 unidades). Com isso, a participação do segmento saltou de 11,3% para 20,2%.

* O segmento de 2 dormitórios continua na liderança, com 30.030 unidades vendidas em 2013 (51,4% do total), diante das 27.437 imóveis (53,9%) de 2012;

* O segmento de 3 dormitórios mantém sua força na Região Metropolitana, com 12.889 unidades vendidas, equivalente a 22,1% do volume escoado. Em síntese, os segmentos de 2 e 3 dormitórios totalizaram 73,5% das unidades comercializadas em 2013.


Outros municípios

A cidade de São Paulo foi responsável por 57,1% das vendas de unidades na RMSP em 2013. Os demais municípios complementaram com 42,9%, ou seja, 25.051 unidades comercializadas.

Essas cidades se caracterizam pela predominância dos imóveis de 2 e 3 dormitórios, que representaram 82,1% do movimento de vendas de 2013. No segmento de 2 dormitórios, foram vendidas 15.356 unidades e no de 3 dormitórios, 5.220 unidades.

A Capital registrou melhores momentos de vendas no segundo e no terceiro trimestres, enquanto as demais cidades se destacaram no segundo e quarto trimestres. A soma de vendas dessas cidades no segundo e no quarto trimestres totalizou 15.816 unidades, ou 63,1% do volume comercializado em 2013.

O quarto trimestre, com 9.231 unidades, representou 36,9% das vendas do ano. Parte dessa desenvoltura pode ser explicada pelo aumento considerável de lançamentos no período de outubro a dezembro: 12.152 unidades, equivalente a 48,7% do total lançado nas demais cidades da RMSP.


Lançamentos na RMSP

A Região Metropolitana de São Paulo registrou crescimento de 3,0% em lançamentos residenciais de 2012 para 2013, com 56.423 e 58.143 unidades, respectivamente.

A capital paulista participou com 57,1% do total lançado na RMSP e as 38 cidades restantes totalizaram 24.945 unidades.

Cinco municípios responderam por 75,3% dos lançamentos na soma das demais cidades: Guarulhos (5.119 unidades), São Bernardo do Campo ( 3.682 unidades), Santo André (3.430 unidades), Barueri (3.370 unidades) e Osasco (3.173 unidades.


Interior e Baixada Santista

O Secovi-SP realiza estudos em algumas das principais cidades do interior de São Paulo, com acompanhamento anual do perfil de lançamentos em São José do Rio Preto, Sorocaba, Jundiaí, Campinas, Bauru e Baixada Santista (Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande).

De acordo com esses estudos, o volume de lançamentos nessas regiões alcança em torno de 20,4 mil unidades anuais. Assim, as unidades residenciais lançadas na RMSP, somadas ao volume lançado nessas regiões do interior paulista, atingiram de 78,5 mil imóveis em 2013.


Crédito Imobiliário

O crédito imobiliário no Brasil registrou desempenho superior às expectativas em 2013, conforme dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que projeta crescimento para 2014.

O total financiado com recursos da caderneta de poupança no ano passado atingiu R$ 109,2 bilhões, com alta de 32% em relação aos R$ 82,8 bilhões verificados em 2012.

Dentre os aspectos positivos, destaque para a inadimplência (acima de 90 dias) de 1,8% e a relação entre o valor do financiamento e o valor do imóvel da ordem de 64,9%. Ou seja, 35,1% do valor do imóvel é desembolsado pelo comprador até a contratação do financiamento.

A evolução do crédito imobiliário faz com que o estoque de valores financiados, envolvendo as diversas fontes de recursos, atinja proporção de 8,1% do PIB (Produto Interno Bruto). Essa relação, que foi de 6,8% em 2012, está próxima da registrada no México (9,1%) e no Chile (11,5%).


Economia

Em poucas palavras, a economia em 2013 foi marcada pela desconfiança e por incertezas. O PIB do ano passado provavelmente fique próximo a 2,3% e, para 2014, a expectativa é de que atinja algo em torno de 2,0%. Apesar de controlada, com variação de 5,91%, a inflação foi mais um indicador que se aproximou do teto (limite) da meta do governo em 2013.

De negativo, vale destacar o controverso modelo de crescimento da economia baseado no estímulo ao consumo adotado pelo governo. Por outro lado, dentre os aspectos positivos, merece destaque a geração de 1,1 milhão de postos de trabalho em 2013. Alvo de críticas por ter sido o menor dos últimos anos, o número representou nada menos que três mil empregos formais gerados por dia.

Além disso, houve continuidade do pleno emprego, manutenção da renda, demanda garantida pelo bônus demográfico, novos arranjos familiares e outros fatores.

Algo que poderia passar imperceptível é o programa federal voltado à infraestrutura, que teve R$ 80,3 bilhões em concessões licitadas no ano passado, dos quais R$ 35,3 bilhões para aeroportos e R$ 28,7 bilhões para portos, além de outras obras. Tais medidas podem significar o início de um ciclo virtuoso dos investimentos tão necessários ao País.


Considerações Finais

Diante de um cenário econômico que mescla fatos positivos e negativos, considerando-se ainda os grandes eventos que afetarão o cotidiano do brasileiro em 2014 (Carnaval em março, Copa do Mundo em junho/julho e eleições majoritárias em outubro) e, regionalmente, a cidade de São Paulo, com uma possível alteração do Plano Diretor Estratégico, cujo Projeto de Lei está na Câmara de Vereadores para votação, a conclusão é de que o mercado imobiliário este ano deverá atingir volumes de lançamentos e vendas semelhantes aos registrados em 2013.


Fonte: SECOVI-SP.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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Marcelo Gil é Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, e no Conselho Regional de Administração de São Paulo, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.

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