Imagem ilustrativa - praia de Ipanema, Rio de Janeiro |
Quem deixou para alugar um imóvel para o período da Copa do Mundo no Rio de Janeiro na última hora, no fim, saiu ganhando. Mesmo com a grande procura, os altos preços cobrados tiveram que dar uma recuada para achar quem pudesse pagar. Um levantamento feito com exclusividade pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci-RJ) ao Morar Bem revela que as médias das diárias cobradas para o mundial caíram entre 10% e 20% no Rio de Janeiro de março para cá.
Na pesquisa foram analisados Copacabana, Ipanema, Leblon, Centro, Glória, Catete, Tijuca, Maracanã, Vila Isabel e Grajaú — todas as médias cobradas por dia nestes bairros, sem exceção, estão mais baratas. Segundo Darlan Carlos de Souza, conselheiro do Creci-RJ, a queda inclui também o entorno do estádio (ainda que menos, na comparação com os outros), especialmente, pela questão da mobilidade:
"Os bairros da Zona Sul já têm um histórico de muita procura em eventos, sempre, mas, desta vez, a maior procura está sendo na região da Tijuca. As pessoas querem comodidade e facilidade para se deslocar e ir aos jogos" avalia.
E os preços, segundo Souza, vão cair ainda mais, de 10% a 15% até os dias que antecedem o início do campeonato. Por enquanto, faltando 25 dias para os jogos, a disponibilidade de imóveis para aluguel é de 30%, número este que, assim como os preços, também deve diminuir. De acordo com o conselheiro, os turistas estrangeiros fazem parte da maioria dos visitantes que já têm lugar para ficar. A vacância é por conta dos turistas brasileiros, que têm o hábito de deixar tudo para a última hora.
Para se ter uma ideia, os preços das diárias que em Ipanema variavam entre R$ 800 e R$ 3,5 mil, agora, estão entre R$ 650 e R$ 3,3 mil; em Copacabana, de R$ 500 a R$ 2,5 mil antes, para R$ 400 a R$ 2,2 mil na última pesquisa; em Vila Isabel e Grajaú, as médias oscilavam entre R$ 450 e R$ 1,2 mil e, agora, estão entre R$ 400 a R$ 1 mil. Já na Tijuca e Maracanã, as diárias médias passaram de R$ 650 a R$ 3 mil para variação de R$ 550 a R$ 2,5 mil. E no Centro, Glória e Catete, se antes o dia custava entre R$ 400 e R$ 1,5 mil, agora, é possível achar imóveis entre R$ 400 e R$ 1,4 mil.
Nada mudou para aluguel de quartos
Já o aluguel por quarto é um pouco diferente. No caso da rede Cama & Café, como a procura por proprietários para locar cômodos em seus imóveis cresceu tanto quanto a procura por quartos, houve um equilíbrio e, assim, os preços se mantêm no mesmo patamar do início do ano. As reservas até agora são de 70% do total de casas disponíveis, com diárias que variam entre R$ 250 e R$ 800 o casal.
"Os preços continuam os mesmos, porque tivemos grande busca de moradores para oferta de casas também. Ficou mais diluído. Se não tivesse aumentado o número de anfitriões, talvez ficasse mais caro", explica Carlos Magno Cerqueira, sócio fundador da rede de aluguel de quartos.
O que mudou, segundo Magno, foi a procura de turistas: "A procura deu uma caída nas últimas semanas, após algumas situações divulgadas lá fora, como o caso do torcedor que atirou um vaso sanitário e matou outro num estádio brasileiro, aliado às manifestações. Isso tem assustado alguns turistas lá de fora".
O fundador da rede acredita que a procura deve aumentar com a proximidade dos jogos e diz que os preços não devem sofrer alteração. A ocupação esperada é de 90%. Vale lembrar que a locação só pode ser realizada por quem é proprietário, e não por quem mora em imóveis já alugados, a não ser que exista uma cláusula contratual em que o dono permita ao locatário sublocar.
Fonte: Secovi do Rio de Janeiro.
Tópico elaborado por Marcelo GiL.
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Marcelo Gil é Conciliador e Mediador Judicial capacitado pela Universidade Católica de Santos, nos termos da Resolução 125, de 2010, do Conselho Nacional de Justiça. Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, e no Conselho Regional de Administração de São Paulo, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.
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