Imagem meramente ilustrativa |
Mais oito imóveis centenários localizados na Rua da Carioca, centro do Rio de Janeiro, foram desapropriados pela prefeitura do Rio neste mês de maio. No fim do mês de março, já havia sido desapropriado o local onde, desde 1887, funciona o tradicional Bar Luiz.
Os sobrados pertenciam ao Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, que adquiriu cerca de 20 imóveis no lado ímpar da rua. A medida visa a preservar estabelecimentos centenários. Devido aos altos custos dos aluguéis cobrados pelo Opportunity, comerciantes anunciaram, no mês passado, que poderiam encerrar suas atividades.
Esses nove prédios foram tombados pela prefeitura do Rio em junho do ano passado, quando foi criado o Sítio Cultural da Rua da Carioca. No decreto, a prefeitura preservou tanto os casarões quanto a atividade econômica desenvolvida neles.
O presidente da Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca), Roberto Cury, explicou que vários imóveis fechariam as portas nesta semana e que outros nove não têm condições de pagar os valores cobrados pelo proprietário.
“O Opportunity está cobrando preços astronômicos nos aluguéis. Tem imóveis que eles chegaram a cobrar R$ 80 mil de aluguel. Fomos atendidos pelo prefeito [Eduardo Paes] e isso nos trará um alívio, mas parcialmente, pois os outros lojistas não estão suportando os valores dos aluguéis”, disse Cury.
Cury alegou que a venda dos imóveis foi ilegal, pois a Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, antiga proprietária dos terrenos, não deu preferência de compra aos inquilinos, conforme estabelece a lei.
“Os 42 imóveis, em 13 ruas distintas do centro, foram oferecidos para um só comprador por R$ 54,8 milhões. É ilegal essa oferta, pois não estamos falando de um único prédio”, comentou, ressaltando que seria impossível que um único proprietário comprasse o bloco de imóveis.
A assessoria do Opportunity informou que o fundo soube hoje, pela imprensa, do decreto que desapropria os imóveis da Rua da Carioca, por isso ainda não se posicionou sobre o assunto. Ainda de acordo com a assessoria do fundo, os imóveis, que foram comprados em agosto de 2012, estão “muito mal conservados e com aluguéis abaixo do justo valor”, o que causou dificuldades à Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.
O Opportunity defendeu que alguns estabelecimentos usam a imprensa sob o pretexto da preservação da memória da cidade para justificar a falta de pagamento de aluguel.
Tópico elaborado por Marcelo GiL.
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Marcelo Gil é Conciliador e Mediador Judicial capacitado pela Universidade Católica de Santos, nos termos da Resolução 125, de 2010, do Conselho Nacional de Justiça. Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, e no Conselho Regional de Administração de São Paulo, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.
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